Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia
Devido às intensas trocas de conhecimentos e de informações que vivenciamos causadas pela globalização, pelos avanços das tecnologias, estamos num processo de readaptação de práticas sociais. O tradicional sofre profundas mudanças. Giddens (1991) chama esse fenômeno de Modernidade Tardia. Instituições como a família sofrem reestruturação. Este livro surge diante desse contexto sociopolítico e social em que a maior parte das informações que os cidadãos têm acesso vem da mídia que elabora versões de eventos sociais de acordo com seus posicionamentos socio- políticos. A partir dessa situação aparece uma questão que embasa todo o livro: sabendo que as instituições midiáticas não são neutras quanto à qualidade da infor- mação a ser veiculada, como elas elaboram discursos ideologicamente marcados? Como articulam suas crenças e interesses de forma persuasiva, e até manipulativa, no sentido de abuso de poder? Pretende-se, aqui, provocar reflexões sobre as orien- tações ideológicas que norteiam algumas revistas e portais acerca da questão da aprovação do novo conceito de família no Congresso Nacional. O nosso pressuposto é que, a depender da qualidade do acesso à informação, as pessoas posicionam-se de forma distinta. Optou-se por discutir sobre os embates discursivos a respeito desse assunto, por ser um evento polêmico e atual que se instala no Congresso e na sociedade. Considero um tema polêmico porque na própria Constituição nacional, o termo "família" refere-se ao grupo formado por homem, mulher e filhos; no entanto, hoje, novas formações familiares existem e muitos parlamentares ensejam ampliar esse conceito. Além disso, como pesquisadora, mas ao mesmo tempo pertencente a uma família não padrão, entusiasmo-me em investigar e discutir sobre as novas formações familiares que eclodem na sociedade, e que precisam ser reconhecidas por ela, inclusive perante a lei. Trago no livro análises que objetivam identificar e com- preender estratégias linguísticas e discursivas em função de questões políticas e ideológicas de instituições jornalísticas. Para fundamentar o trabalho, lançamos mão da Análise Crítica do Discurso como referencial teórico e metodológico de pesquisa para examinar as construções discursivas relativas ao abuso de poder.
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Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia
Devido às intensas trocas de conhecimentos e de informações que vivenciamos causadas pela globalização, pelos avanços das tecnologias, estamos num processo de readaptação de práticas sociais. O tradicional sofre profundas mudanças. Giddens (1991) chama esse fenômeno de Modernidade Tardia. Instituições como a família sofrem reestruturação. Este livro surge diante desse contexto sociopolítico e social em que a maior parte das informações que os cidadãos têm acesso vem da mídia que elabora versões de eventos sociais de acordo com seus posicionamentos socio- políticos. A partir dessa situação aparece uma questão que embasa todo o livro: sabendo que as instituições midiáticas não são neutras quanto à qualidade da infor- mação a ser veiculada, como elas elaboram discursos ideologicamente marcados? Como articulam suas crenças e interesses de forma persuasiva, e até manipulativa, no sentido de abuso de poder? Pretende-se, aqui, provocar reflexões sobre as orien- tações ideológicas que norteiam algumas revistas e portais acerca da questão da aprovação do novo conceito de família no Congresso Nacional. O nosso pressuposto é que, a depender da qualidade do acesso à informação, as pessoas posicionam-se de forma distinta. Optou-se por discutir sobre os embates discursivos a respeito desse assunto, por ser um evento polêmico e atual que se instala no Congresso e na sociedade. Considero um tema polêmico porque na própria Constituição nacional, o termo "família" refere-se ao grupo formado por homem, mulher e filhos; no entanto, hoje, novas formações familiares existem e muitos parlamentares ensejam ampliar esse conceito. Além disso, como pesquisadora, mas ao mesmo tempo pertencente a uma família não padrão, entusiasmo-me em investigar e discutir sobre as novas formações familiares que eclodem na sociedade, e que precisam ser reconhecidas por ela, inclusive perante a lei. Trago no livro análises que objetivam identificar e com- preender estratégias linguísticas e discursivas em função de questões políticas e ideológicas de instituições jornalísticas. Para fundamentar o trabalho, lançamos mão da Análise Crítica do Discurso como referencial teórico e metodológico de pesquisa para examinar as construções discursivas relativas ao abuso de poder.
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Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia

Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia

by Fernanda Pinheiro de Souza e Silva
Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia

Minha Família não Existe, Por Quê?: Discussões sobre o Estatuto da Família no Congresso Nacional pelo Olhar da Mídia

by Fernanda Pinheiro de Souza e Silva

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Devido às intensas trocas de conhecimentos e de informações que vivenciamos causadas pela globalização, pelos avanços das tecnologias, estamos num processo de readaptação de práticas sociais. O tradicional sofre profundas mudanças. Giddens (1991) chama esse fenômeno de Modernidade Tardia. Instituições como a família sofrem reestruturação. Este livro surge diante desse contexto sociopolítico e social em que a maior parte das informações que os cidadãos têm acesso vem da mídia que elabora versões de eventos sociais de acordo com seus posicionamentos socio- políticos. A partir dessa situação aparece uma questão que embasa todo o livro: sabendo que as instituições midiáticas não são neutras quanto à qualidade da infor- mação a ser veiculada, como elas elaboram discursos ideologicamente marcados? Como articulam suas crenças e interesses de forma persuasiva, e até manipulativa, no sentido de abuso de poder? Pretende-se, aqui, provocar reflexões sobre as orien- tações ideológicas que norteiam algumas revistas e portais acerca da questão da aprovação do novo conceito de família no Congresso Nacional. O nosso pressuposto é que, a depender da qualidade do acesso à informação, as pessoas posicionam-se de forma distinta. Optou-se por discutir sobre os embates discursivos a respeito desse assunto, por ser um evento polêmico e atual que se instala no Congresso e na sociedade. Considero um tema polêmico porque na própria Constituição nacional, o termo "família" refere-se ao grupo formado por homem, mulher e filhos; no entanto, hoje, novas formações familiares existem e muitos parlamentares ensejam ampliar esse conceito. Além disso, como pesquisadora, mas ao mesmo tempo pertencente a uma família não padrão, entusiasmo-me em investigar e discutir sobre as novas formações familiares que eclodem na sociedade, e que precisam ser reconhecidas por ela, inclusive perante a lei. Trago no livro análises que objetivam identificar e com- preender estratégias linguísticas e discursivas em função de questões políticas e ideológicas de instituições jornalísticas. Para fundamentar o trabalho, lançamos mão da Análise Crítica do Discurso como referencial teórico e metodológico de pesquisa para examinar as construções discursivas relativas ao abuso de poder.

Product Details

ISBN-13: 9786555236248
Publisher: Editora Appris
Publication date: 01/08/2021
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 111
File size: 5 MB
Language: Portuguese
From the B&N Reads Blog

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