LAPUTA: Sátira ao ano cruel de 1972
Era bancário e muito triste e às vezes amanhecia gripado. Tinha uma gravata de estimação que ia ao banco sozinha quando ele não comparecia." Ao assistir a um espetáculo em circo chinês, o rapaz colabora com o ilusionista em um número de palco e ganha dele a gravata mais o ensinamento de alguns truques para divertir os amigos; com isso ele adquire certa perícia nas mágicas e transforma a gravata numa datilógrafa de sucesso no expediente da Matriz. Batizada de Laputa, a gravata se torna a tira de pano mais conhecida do sistema bancário. Papéis estranhos ao serviço são encontrados entre os documentos do banco numa caixa requisitada ao Arquivo Morto, para o qual o rapaz havia sido desterrado por participar de uma greve. Chamado a explicar o aparecimento dos papéis em que Laputa faz uma espécie de crônica satírica da vida bancária e mundana, o escriturário nega sua autoria, desse modo dando início à investigação sobre quem teria sido o verdadeiro autor dos avulsos. A história se passa em 1972, no auge repressivo da ditadura, e transcorre num mês de sucessão interna no banco estadual, quando se fala da possibilidade de um funcionário de carreira ser nomeado presidente da organização. Faz-se um paralelo crítico da escolha do mandatário no Planalto e na casa bancária. Assim como é na instância mais alta, assim é embaixo. A analogia com o Reino de Laputa, das Viagens de Gulliver, não é mera coincidência. O romance de José Antonio de Souza se desenvolve por meio de duas narrações: a de um autor anônimo e a dos textos de Laputa.
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LAPUTA: Sátira ao ano cruel de 1972
Era bancário e muito triste e às vezes amanhecia gripado. Tinha uma gravata de estimação que ia ao banco sozinha quando ele não comparecia." Ao assistir a um espetáculo em circo chinês, o rapaz colabora com o ilusionista em um número de palco e ganha dele a gravata mais o ensinamento de alguns truques para divertir os amigos; com isso ele adquire certa perícia nas mágicas e transforma a gravata numa datilógrafa de sucesso no expediente da Matriz. Batizada de Laputa, a gravata se torna a tira de pano mais conhecida do sistema bancário. Papéis estranhos ao serviço são encontrados entre os documentos do banco numa caixa requisitada ao Arquivo Morto, para o qual o rapaz havia sido desterrado por participar de uma greve. Chamado a explicar o aparecimento dos papéis em que Laputa faz uma espécie de crônica satírica da vida bancária e mundana, o escriturário nega sua autoria, desse modo dando início à investigação sobre quem teria sido o verdadeiro autor dos avulsos. A história se passa em 1972, no auge repressivo da ditadura, e transcorre num mês de sucessão interna no banco estadual, quando se fala da possibilidade de um funcionário de carreira ser nomeado presidente da organização. Faz-se um paralelo crítico da escolha do mandatário no Planalto e na casa bancária. Assim como é na instância mais alta, assim é embaixo. A analogia com o Reino de Laputa, das Viagens de Gulliver, não é mera coincidência. O romance de José Antonio de Souza se desenvolve por meio de duas narrações: a de um autor anônimo e a dos textos de Laputa.
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LAPUTA: Sátira ao ano cruel de 1972

LAPUTA: Sátira ao ano cruel de 1972

by José Antônio de Souza
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Era bancário e muito triste e às vezes amanhecia gripado. Tinha uma gravata de estimação que ia ao banco sozinha quando ele não comparecia." Ao assistir a um espetáculo em circo chinês, o rapaz colabora com o ilusionista em um número de palco e ganha dele a gravata mais o ensinamento de alguns truques para divertir os amigos; com isso ele adquire certa perícia nas mágicas e transforma a gravata numa datilógrafa de sucesso no expediente da Matriz. Batizada de Laputa, a gravata se torna a tira de pano mais conhecida do sistema bancário. Papéis estranhos ao serviço são encontrados entre os documentos do banco numa caixa requisitada ao Arquivo Morto, para o qual o rapaz havia sido desterrado por participar de uma greve. Chamado a explicar o aparecimento dos papéis em que Laputa faz uma espécie de crônica satírica da vida bancária e mundana, o escriturário nega sua autoria, desse modo dando início à investigação sobre quem teria sido o verdadeiro autor dos avulsos. A história se passa em 1972, no auge repressivo da ditadura, e transcorre num mês de sucessão interna no banco estadual, quando se fala da possibilidade de um funcionário de carreira ser nomeado presidente da organização. Faz-se um paralelo crítico da escolha do mandatário no Planalto e na casa bancária. Assim como é na instância mais alta, assim é embaixo. A analogia com o Reino de Laputa, das Viagens de Gulliver, não é mera coincidência. O romance de José Antonio de Souza se desenvolve por meio de duas narrações: a de um autor anônimo e a dos textos de Laputa.

Product Details

ISBN-13: 9788562226182
Publisher: FICÇÕES EDITORA
Publication date: 04/14/2015
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 384
File size: 788 KB
Language: Portuguese

About the Author

José Antônio de Souza escreveu para o teatro: Mal Secreto, O Cavalo na Montanha, Crimes Delicados, Oh Carol, Pássaro da Noite, Espartilho, entre outros textos. Dirigiu Brecht, Shakespeare, Suassuna, Odets, Synge, Sartre, Ferreira Gullar-Vianinha, Machado de Assis e outros autores. Escreveu o livro de ensaios Um demônio que ruge e um deus que chora (giostrieditora). Para a TV Globo escreveu a minissérie O Portador, co-adaptou Grande Sertão: Veredas, Rabo de Saia, entre outros trabalhos. Paixões Alegres, seu romance de estreia, foi finalista do Prêmio Nestlé de 1997.
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