África Brasil: um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver
Entre a verdadeira fieira de discos históricos que criou, África Brasil, de 1976, representa um marco na carreira de Jorge Ben. É o álbum em que ele definitivamente trocou o violão acústico pela guitarra elétrica. Contando a travessia de Jorge Ben, disco por disco, até África Brasil, 14º LP de estúdio da carreira, a jornalista Kamille Viola entrevista músicos, produtores, pesquisadores e até craques de futebol como Zico (homenageado na faixa "Camisa 10 da Gávea") para reconstruir a história do artista e os bastidores da produção do álbum. Considerado ponto alto da trajetória do autor de "Umbabarauma", África Brasil compõe com A tábua de esmeralda (1974) e Solta o pavão (1975) a inspirada trilogia de 'alquimia musical' de Ben. Como lembra Jorge Ben em entrevista à autora para o livro: "Essa guitarra foi incrível porque eu ainda tocava com o [violão] Ovation e, um dia, um músico que tocava comigo, o Dadi, que é baixista, apareceu com ela e eu gostei da guitarra, achei linda, e falei: 'Dadi, quer trocar essa guitarra, quer vender, quer fazer o quê?'. E ele: 'Não, não'. Falei: 'Dadi, você é baixista e eu tenho um baixo Fender. A gente pode fazer uma troca'. E ele topou na hora. Aí eu fiquei com a guitarra e pronto, começamos a guitarrar (risos)". Entre os artistas como Gilberto Gil, Marcelo D2, Lúcio Maia, Jorge Du Peixe, Dadi, Gustavo Schroeter, BNegão, entrevistados pela autora para o livro, Mano Brown, líder do grupo Racionais MC's e fã confesso, resume a importância de Jorge Ben: "É um cara que, igual ao James Brown, Marvin Gaye, e esses artistas muito grandes com uma obra muito grande, de tempos em tempos eles vêm em você. A música volta. Eu ouvi o Jorge Ben em várias épocas da minha vida, várias épocas da carreira dele. Eu lembro de muitas fases. [...] Nas rodas de samba, a gente cantava Jorge Ben. Quem soubesse cantar Jorge Ben num ritmo de samba ia bem (risos)". Kamille Viola, jornalista que vem pesquisando a obra de Ben há mais de uma década, pontua no livro: "Gilberto Gil, Mano Brown, Chico Science e Nação Zumbi: todos tiveram Jorge Ben como farol. O tropicalismo, o rap nacional e o mangue beat, três das mais importantes expressões musicais do nosso país, beberam na fonte do alquimista. Se não fosse Jorge Lima Menezes, o Babulina do Rio Comprido, a história da música brasileira certamente seria outra". A coleção Discos da Música Brasileira, publicada em português e em inglês, tem organização do crítico musical Lauro Lisboa Garcia.
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África Brasil: um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver
Entre a verdadeira fieira de discos históricos que criou, África Brasil, de 1976, representa um marco na carreira de Jorge Ben. É o álbum em que ele definitivamente trocou o violão acústico pela guitarra elétrica. Contando a travessia de Jorge Ben, disco por disco, até África Brasil, 14º LP de estúdio da carreira, a jornalista Kamille Viola entrevista músicos, produtores, pesquisadores e até craques de futebol como Zico (homenageado na faixa "Camisa 10 da Gávea") para reconstruir a história do artista e os bastidores da produção do álbum. Considerado ponto alto da trajetória do autor de "Umbabarauma", África Brasil compõe com A tábua de esmeralda (1974) e Solta o pavão (1975) a inspirada trilogia de 'alquimia musical' de Ben. Como lembra Jorge Ben em entrevista à autora para o livro: "Essa guitarra foi incrível porque eu ainda tocava com o [violão] Ovation e, um dia, um músico que tocava comigo, o Dadi, que é baixista, apareceu com ela e eu gostei da guitarra, achei linda, e falei: 'Dadi, quer trocar essa guitarra, quer vender, quer fazer o quê?'. E ele: 'Não, não'. Falei: 'Dadi, você é baixista e eu tenho um baixo Fender. A gente pode fazer uma troca'. E ele topou na hora. Aí eu fiquei com a guitarra e pronto, começamos a guitarrar (risos)". Entre os artistas como Gilberto Gil, Marcelo D2, Lúcio Maia, Jorge Du Peixe, Dadi, Gustavo Schroeter, BNegão, entrevistados pela autora para o livro, Mano Brown, líder do grupo Racionais MC's e fã confesso, resume a importância de Jorge Ben: "É um cara que, igual ao James Brown, Marvin Gaye, e esses artistas muito grandes com uma obra muito grande, de tempos em tempos eles vêm em você. A música volta. Eu ouvi o Jorge Ben em várias épocas da minha vida, várias épocas da carreira dele. Eu lembro de muitas fases. [...] Nas rodas de samba, a gente cantava Jorge Ben. Quem soubesse cantar Jorge Ben num ritmo de samba ia bem (risos)". Kamille Viola, jornalista que vem pesquisando a obra de Ben há mais de uma década, pontua no livro: "Gilberto Gil, Mano Brown, Chico Science e Nação Zumbi: todos tiveram Jorge Ben como farol. O tropicalismo, o rap nacional e o mangue beat, três das mais importantes expressões musicais do nosso país, beberam na fonte do alquimista. Se não fosse Jorge Lima Menezes, o Babulina do Rio Comprido, a história da música brasileira certamente seria outra". A coleção Discos da Música Brasileira, publicada em português e em inglês, tem organização do crítico musical Lauro Lisboa Garcia.
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África Brasil: um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver

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by Kamille Viola
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Entre a verdadeira fieira de discos históricos que criou, África Brasil, de 1976, representa um marco na carreira de Jorge Ben. É o álbum em que ele definitivamente trocou o violão acústico pela guitarra elétrica. Contando a travessia de Jorge Ben, disco por disco, até África Brasil, 14º LP de estúdio da carreira, a jornalista Kamille Viola entrevista músicos, produtores, pesquisadores e até craques de futebol como Zico (homenageado na faixa "Camisa 10 da Gávea") para reconstruir a história do artista e os bastidores da produção do álbum. Considerado ponto alto da trajetória do autor de "Umbabarauma", África Brasil compõe com A tábua de esmeralda (1974) e Solta o pavão (1975) a inspirada trilogia de 'alquimia musical' de Ben. Como lembra Jorge Ben em entrevista à autora para o livro: "Essa guitarra foi incrível porque eu ainda tocava com o [violão] Ovation e, um dia, um músico que tocava comigo, o Dadi, que é baixista, apareceu com ela e eu gostei da guitarra, achei linda, e falei: 'Dadi, quer trocar essa guitarra, quer vender, quer fazer o quê?'. E ele: 'Não, não'. Falei: 'Dadi, você é baixista e eu tenho um baixo Fender. A gente pode fazer uma troca'. E ele topou na hora. Aí eu fiquei com a guitarra e pronto, começamos a guitarrar (risos)". Entre os artistas como Gilberto Gil, Marcelo D2, Lúcio Maia, Jorge Du Peixe, Dadi, Gustavo Schroeter, BNegão, entrevistados pela autora para o livro, Mano Brown, líder do grupo Racionais MC's e fã confesso, resume a importância de Jorge Ben: "É um cara que, igual ao James Brown, Marvin Gaye, e esses artistas muito grandes com uma obra muito grande, de tempos em tempos eles vêm em você. A música volta. Eu ouvi o Jorge Ben em várias épocas da minha vida, várias épocas da carreira dele. Eu lembro de muitas fases. [...] Nas rodas de samba, a gente cantava Jorge Ben. Quem soubesse cantar Jorge Ben num ritmo de samba ia bem (risos)". Kamille Viola, jornalista que vem pesquisando a obra de Ben há mais de uma década, pontua no livro: "Gilberto Gil, Mano Brown, Chico Science e Nação Zumbi: todos tiveram Jorge Ben como farol. O tropicalismo, o rap nacional e o mangue beat, três das mais importantes expressões musicais do nosso país, beberam na fonte do alquimista. Se não fosse Jorge Lima Menezes, o Babulina do Rio Comprido, a história da música brasileira certamente seria outra". A coleção Discos da Música Brasileira, publicada em português e em inglês, tem organização do crítico musical Lauro Lisboa Garcia.

Product Details

ISBN-13: 9788594932228
Publisher: Edições Sesc SP
Publication date: 11/08/2020
Series: Coleção discos da música brasileira
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 172
File size: 14 MB
Note: This product may take a few minutes to download.
Language: Portuguese

About the Author

Nascida no Rio de Janeiro, Kamille Viola é jornalista e pesquisadora musical, com passagens e colaborações por veículos como O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Dia, Billboard Brasil, Bizz, Marie Claire, UOL, canal Futura e News Deeply. Ganhou o Prêmio Imprensa Embratel 2009, na categoria Jornalismo Cultural, e o Prêmio Petrobras de Jornalismo 2014, na categoria Reportagem Cultural - Regional Rio de Janeiro/Espírito Santo.
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