Fragmentos: sobre o que se escreve de uma psicanálise

Fragmentos: sobre o que se escreve de uma psicanálise

by Luciana K. P. Salum
Fragmentos: sobre o que se escreve de uma psicanálise

Fragmentos: sobre o que se escreve de uma psicanálise

by Luciana K. P. Salum

eBook

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Overview

O leitor que, diante deste livro de Luciana Salum, parar para ler e escutar aquilo que a autora escreve de sua psicanálise correrá o grande risco de ser atravessado pelo espanto e perplexidade. Mais do que uma obra sobre as articulações entre clínica psicanalítica e crítica literária, tendo as noções de sujeito, escritura e autoria como elementos articuladores, Luciana constrói um experimento marcado por extrema liberdade, invenção e coragem. Parafraseando a máxima de Michel de Montaigne, ela não pinta o ser, pinta a passagem: passagem entre psicanálise e literatura, vida e obra, escrita e escritura, experiência e transmissão, eu e outro – que a autora, referindo-se a si própria, funde no neologismo "eutr​a​". Por isso, seu movimento com as palavras é como uma dança, espécie de pas de deux em que seu par se faz presente, entre passos e passagens, pela ausência que evoca, pela ausência que performa. Em um mundo saturado de "eus" hipertrofiados, o texto de Luciana, por meio da poética do fragmento, vem fazer companhia àquela radical afirmação beckettiana de que "eu nos faltará sempre". Pois só quem comparece ao próprio desencontro pode escrever, com graça e leveza, de sua psicanálise. Ilana Feldman

Product Details

ISBN-13: 9786555190465
Publisher: Iluminuras
Publication date: 07/30/2020
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 160
File size: 3 MB
Language: Portuguese

About the Author

SOBRE A AUTORA Luciana K. P. Salum é Psicanalista. Professora substituta do Programa de Psicologia Clínica — UnB. Doutora (bolsista pelo CNPq) pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo (USP). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Teorias Psicanalíticas pela Universidade de Brasília (UnB). Membro da Rede Clínica do Laboratório Jacques Lacan (IPUSP). Autora colaboradora da revista virtual de poesia e arte contemporânea Mallarmargens. Atualmente também estudante de graduação em Letras francesas pela Universidade de Brasília (UnB). E, claro, nas horas não-vagas, bailarina contemporânea e aprendiz de samba de gafieira.

Table of Contents

Luciana escreve sua análise, 11 Contador Calligaris Parte I Autoria SOBRE A DUPLICIDADE, 23 A MORTA, 24 SOBRE NOMES, 25 "Encontrei-me diante desse silêncio inarticulado", 27 São seus olhos, 28 "Tarefa curiosa essa de ter que falar de si. ", 29 " Para Luciana. Alegre e viva na angústia. ", 30 " O medo de não encontrar as palavras convenientes para os lábios ", 32 " A paz das 'belas adormecidas' ", 33 "Ainda é outra novela, talvez a mesma", 34 "Sua aparência aos olhos de Alan era sua única verdadeira", 35 FEMINILIDADE, 36 "Desde que nome, sou nomeado: fico preso na rivalidade dos nomes.", 37 " Uma vida diferente do que escreve. ", 38 Estou velha, 39 Pas deux, 40 " O sol brilhava, sem alternativa, sobre nada de novo ", 41 VIDAMORTE, 42 VAMOS VOLTAR A FALAR DE MORTE ?, 43 FALTA (RÁ) O TÍTULO, 44 Parte II Escrita EU NÃO SEI ESCREVER, 47, "A infância é coisa, coisa?", 48 ESCRIÇÕES, 49 O amor pela sala de espera, 50 "Eu era como eles, antes de ser como eu" (ou "o instante de ver"), 51 A SALA AO LADO (ou "o tempo para compreender"), 52 "Isso é ajuda, já que eu também devo atribuir um começo" (ou "o momento de concluir"), 53 "Isto é uma aventura sentimental" , 55 CINCO PARA O MEIO-DIA, 56 Uma voz vinda de outro lugar, 57 "Mas o amor nos torna inventivos", 58 "Por que um sexo, eu não tenho mais o nariz", 59 "A escrita é precisamente esse compromisso entre uma liberdade e uma lembrança.", 60 "O sentido do passado nos objetos já existentes", 61 NÃO SÃO MAIS CINCO -PARA-O-MESMO-DIA, 62 CIÚMES, 63 "O que é que você salva?", 64 ADEUS ADEUSES, 65 NÃO SEI SE ACONTECEU OU NÃO ACONTECEU, MAS FOI PRECISAMENTE CINCO-PARA-O-MEIO-DIA, 66 Terça-feira ou "Pela primeira vez senti o envelhecimento como uma sabotagem", 67 A VIDA (É) DO OUTRO, 69 "Nós a aceitamos, uma de nós", 70 Para saber o que isso significa, não procure o que isso significa., 71 "Eu já deixei você?" "Você me deixou ir", 72 Conclusão PORQUE NEM TUDO É AZUL E DOCE, 77 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 78 SOBRE A AUTORA, 79 Sumário Caso Clínico e Caso Literário, 11 Christian Ingo Lenz Dunker NOTA AO LEITOR 1. O PRELIMINAR DE UM PERCURSO, 21 2. "É agora que devo falar, que seja com uma linguagem deles, será um começo, um passo para o silêncio, um passo para o fim da loucura ...", 22 INTRODUÇÃO 1. A ESCOLHER PALAVRAS, 27 2. A ESCRITA DA ESCRITURA, 29 Parte I AUTORIA 1. AUTOBIOGRAFIA, 35 2. ENTRE OUTROS ESCRITORES, 40 2.1. "O livro de caracteres figurados, não traçado por nós, é o nosso único livro.", 41 2.2. "Não meu, não meu é quando escrevo.", 43 3. SOBRE A DUPLICIDADE, 44 4. O estilo "é uma 'coisa' do escritor, seu esplendor e sua prisão, é sua solidão.", 47 5. " Nada tem a dizer "você", não é o que você está dizendo "., 50 Parte II ESCRITA 1. "Nil Sapientiae odiosius acumine nimio.", 57 2. UM BREVE PASSEIO ENTRE LINGUÍSTICA E PSICANÁLISE, 61 3. LACAN ENCONTRA BARTHES, 66 4. UM JANTAR (LUZ DE VELAS) COM ROLAND BARTHES, 68 5. "Declaro: de agora em diante, de toda a linguagem analítica deve ser poética. ", 71 CONCLUSÃO 1." O que você quis dizer, não pode fazer o melhor que pode escrever. ", 77 POST-SCRIPTUM, 79 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 80 SOBRE A AUTORA 83
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