Flávio Shiró
Nascido no Japão, criado no Brasil (entre Pará, São Paulo e Rio de Janeiro) e desabrochado na França (país em que vive há mais de cinqüenta anos), Flavio-Shiró, de onde a vista alcança, é dessas figuras raras, como artista e ser humano. Não é apenas um dos mais catárticos pintores em atividade no país, como é dos poucos a usar a obra para transmitir conceitos sobre arte e idéias acerca dos homens e seu estado de coisas. Quem observa suas pinturas e desenhos tem diante de si uma obra densa, por vezes incômoda, porque (em algumas fases) repleta de imagens retiradas ao inconsciente, o que resulta em algo perturbador; e quase sempre poética, por conta de uma paleta incandescente (ao clivar tons neutros com cores quentes, como se irisasse seus traços). É possível ainda ter um outro ponto de observação de sua obra, quando o espectador se mune de um espírito narrativo e o aplica à sua pintura. Saltam desde pastorais, com suas prosódias encantadoras, e seus solos de ingênua candura, como assomam corpos tomados por angústias abissais, atávicas e intransponíveis, dentro de um coro lancinante, próximo aos trovões enunciados por Beethoven.
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Flávio Shiró
Nascido no Japão, criado no Brasil (entre Pará, São Paulo e Rio de Janeiro) e desabrochado na França (país em que vive há mais de cinqüenta anos), Flavio-Shiró, de onde a vista alcança, é dessas figuras raras, como artista e ser humano. Não é apenas um dos mais catárticos pintores em atividade no país, como é dos poucos a usar a obra para transmitir conceitos sobre arte e idéias acerca dos homens e seu estado de coisas. Quem observa suas pinturas e desenhos tem diante de si uma obra densa, por vezes incômoda, porque (em algumas fases) repleta de imagens retiradas ao inconsciente, o que resulta em algo perturbador; e quase sempre poética, por conta de uma paleta incandescente (ao clivar tons neutros com cores quentes, como se irisasse seus traços). É possível ainda ter um outro ponto de observação de sua obra, quando o espectador se mune de um espírito narrativo e o aplica à sua pintura. Saltam desde pastorais, com suas prosódias encantadoras, e seus solos de ingênua candura, como assomam corpos tomados por angústias abissais, atávicas e intransponíveis, dentro de um coro lancinante, próximo aos trovões enunciados por Beethoven.
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by Miguel De Almeida
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Nascido no Japão, criado no Brasil (entre Pará, São Paulo e Rio de Janeiro) e desabrochado na França (país em que vive há mais de cinqüenta anos), Flavio-Shiró, de onde a vista alcança, é dessas figuras raras, como artista e ser humano. Não é apenas um dos mais catárticos pintores em atividade no país, como é dos poucos a usar a obra para transmitir conceitos sobre arte e idéias acerca dos homens e seu estado de coisas. Quem observa suas pinturas e desenhos tem diante de si uma obra densa, por vezes incômoda, porque (em algumas fases) repleta de imagens retiradas ao inconsciente, o que resulta em algo perturbador; e quase sempre poética, por conta de uma paleta incandescente (ao clivar tons neutros com cores quentes, como se irisasse seus traços). É possível ainda ter um outro ponto de observação de sua obra, quando o espectador se mune de um espírito narrativo e o aplica à sua pintura. Saltam desde pastorais, com suas prosódias encantadoras, e seus solos de ingênua candura, como assomam corpos tomados por angústias abissais, atávicas e intransponíveis, dentro de um coro lancinante, próximo aos trovões enunciados por Beethoven.

Product Details

ISBN-13: 9788578651329
Publisher: Lazuli
Publication date: 05/31/2017
Series: Arte de Bolso
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 128
File size: 14 MB
Note: This product may take a few minutes to download.
Language: Portuguese

About the Author

Miguel De Almeida é jornalista, crítico de arte, e escritor, autor de vários livros, dentre eles: Dobrando Esquinas (poesia), Blue Paixão (poesia), Antes de Francisca (crônicas), Pizuca e os bichos vira-latas (infantil), Clóvis, a história de um menino mau (juvenil) e Tomie Ohtake, para a Coleção Arte de Bolso. Escreveu ainda Trilha nos trópicos (crônicas), refazendo o roteiro de O Turista Aprendiz. Foi diretor e colunista de vários jornais, como Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo. É colunista do GLOBO. É diretor editorial da Lazuli Editora.
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