Desestruturas emocionais
A MAIORIA DOS diagnósticos de desestruturas emocionais (como ansiedade, depressão, pânico, compulsão, etc.) vitimiza o portador dessas condições, pois exclui sua participação ou responsabilidade tanto na origem como na superação do mal. Esses diagnósticos atribuem a origem do mal a fatores alheios à consciência do paciente, o que complica o problema ou cronifica o estado mental desestruturado. Com isso, poucas superações ocorrem, e na maioria das vezes mais por "acidente de percurso" que por eficácia dos métodos empregados. Não existe "um tipo" de indivíduo que possa ser catalogado como candidato à desestrutura emocional. Rico, pobre, feio, bonito, de família, sem família, alto, baixo, gordo ou magro, solteiro, casado, etc. É enganoso considerar que algum desses aspectos torne o ser humano mais vulnerável ou mais imune à desestrutura. Ninguém está imune. A inteligência também não é um fator que torne a pessoa imune à desestrutura emocional, ou que facilite sua superação. Em muitos casos, até dificulta o entendimento do doente, pois, como ele acredita "saber tudo", tem a mente fechada para reavaliar sua realidade e sua condição. A inteligência é um aspecto ligado ao que o doente sabe; a neurose, no entanto, está ligada ao que o doente sente. E quando o que você sente é muito forte, de nada valerá o que você sabe. Você está preparado para reavaliar o que você sabe e o que você sente?
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Desestruturas emocionais
A MAIORIA DOS diagnósticos de desestruturas emocionais (como ansiedade, depressão, pânico, compulsão, etc.) vitimiza o portador dessas condições, pois exclui sua participação ou responsabilidade tanto na origem como na superação do mal. Esses diagnósticos atribuem a origem do mal a fatores alheios à consciência do paciente, o que complica o problema ou cronifica o estado mental desestruturado. Com isso, poucas superações ocorrem, e na maioria das vezes mais por "acidente de percurso" que por eficácia dos métodos empregados. Não existe "um tipo" de indivíduo que possa ser catalogado como candidato à desestrutura emocional. Rico, pobre, feio, bonito, de família, sem família, alto, baixo, gordo ou magro, solteiro, casado, etc. É enganoso considerar que algum desses aspectos torne o ser humano mais vulnerável ou mais imune à desestrutura. Ninguém está imune. A inteligência também não é um fator que torne a pessoa imune à desestrutura emocional, ou que facilite sua superação. Em muitos casos, até dificulta o entendimento do doente, pois, como ele acredita "saber tudo", tem a mente fechada para reavaliar sua realidade e sua condição. A inteligência é um aspecto ligado ao que o doente sabe; a neurose, no entanto, está ligada ao que o doente sente. E quando o que você sente é muito forte, de nada valerá o que você sabe. Você está preparado para reavaliar o que você sabe e o que você sente?
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Desestruturas emocionais

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by Leonidas Silva Tonico
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A MAIORIA DOS diagnósticos de desestruturas emocionais (como ansiedade, depressão, pânico, compulsão, etc.) vitimiza o portador dessas condições, pois exclui sua participação ou responsabilidade tanto na origem como na superação do mal. Esses diagnósticos atribuem a origem do mal a fatores alheios à consciência do paciente, o que complica o problema ou cronifica o estado mental desestruturado. Com isso, poucas superações ocorrem, e na maioria das vezes mais por "acidente de percurso" que por eficácia dos métodos empregados. Não existe "um tipo" de indivíduo que possa ser catalogado como candidato à desestrutura emocional. Rico, pobre, feio, bonito, de família, sem família, alto, baixo, gordo ou magro, solteiro, casado, etc. É enganoso considerar que algum desses aspectos torne o ser humano mais vulnerável ou mais imune à desestrutura. Ninguém está imune. A inteligência também não é um fator que torne a pessoa imune à desestrutura emocional, ou que facilite sua superação. Em muitos casos, até dificulta o entendimento do doente, pois, como ele acredita "saber tudo", tem a mente fechada para reavaliar sua realidade e sua condição. A inteligência é um aspecto ligado ao que o doente sabe; a neurose, no entanto, está ligada ao que o doente sente. E quando o que você sente é muito forte, de nada valerá o que você sabe. Você está preparado para reavaliar o que você sabe e o que você sente?

Product Details

ISBN-13: 9786586541021
Publisher: Editora EME
Publication date: 06/25/2020
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 160
File size: 2 MB
Language: Portuguese

About the Author

Maria DIAMANTINA Castanheira dos Santos, nascida na capital paulista, é psicóloga formada na Universidade São Marcos (1982). Começou a trabalhar com dependência química na Reindal, com Sônia Maria Manele e Donald Lazo, com quem muito aprendeu por oito anos, e onde conheceu Leonidas Silva Tonico, o LÉO.

Natural de Itajuípe (BA), aos 18 anos Léo se mudou para o Rio de Janeiro, onde ingressou nos Fuzileiros Navais, chegando a capitão-tenente. Descobrindo-se alcoólatra, foi com base em sua própria recuperação que, a partir de 1986, passou a estudar e trabalhar os vários aspectos dessa doença, tendo publicado artigos em revistas e jornais, além de um livro.

Em 1991, a convite de amigos, o casal ajudaria a fundar o Centro Terapêutico Reviva, para desenvolver um maravilhoso trabalho – a recuperação. Desde então coordenam a Clínica Reviva, atualmente em Piedade (SP), onde atendem dependentes, familiares e pacientes com desestruturas emocionais diversas, crônicas, muitos deles gratos pelo apoio recebido para reencontrar sua natureza exata e um novo modo de viver.

Juntos, Léo e Diamantina coordenam também ambulatórios terapêuticos pós‑tratamento em Minas Gerais (Lavras, Montes Claros e São Lourenço), em Maceió, Fortaleza, João Pessoa e São Paulo capital.

São autores também do livro Reviva – alcoolismo e drogas.

Table of Contents

SUMÁRIO 1 – Considerações iniciais 7 A doença e o doente 2 – A idade da doença emocional 13 As primeiras abordagens / A segunda tentativa / A terceira tentativa 3 – Os diagnósticos 21 4 – Os remédios controlados 25 5 – A Era Moderna e a desestrutura emocional 29 6 – Entendendo a neurose 33 Os instintos de sobrevivência / Os instintos se transformam / Os sentidos / As interpretações do ser humano / A reinterpretação do fato presente / Primeira interpretação / Segunda interpretação / Terceira interpretação / A última interpretação / Danos às capacidades de ver, ouvir e sentir / Sansão, o compulsivo / Codependência / Voltando a considerar Sansão – a compulsão 7 – As desestruturas emocionais e o cérebro 67 8 – A doença se defende (ou o doente defende a doença) 73 Mentiras / Lembrança eufórica / Projeção 9 – Os hábitos 83 10 – As compulsões 89 O fundo do poço 11 – As consequências físicas 93 12 – A vontade 97 13 – Os pensamentos 101 14 – Quando a neurose tem início 107 15 – O roteiro da doença emocional 111 16 – A capacidade de ser 115 17 – O medo 121 As máscaras do medo / Desmascarando o medo (a indecisão) / Discutindo outras máscaras do medo (a timidez, o ciúme, o pessimismo, a carência, a superstição, as fobias, o pânico) 18 – A raiva 135 Algumas máscaras da raiva (o desprezo, o falso perdão, o não perdão, a sede de justiça, o bruxismo, a ironia, a soberba) / Exemplos da raiva 19 – Como superar as desestruturas emocionais 143 20 – Espiritualidade – a emoção pura 149 Exercícios espirituais
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