De Freud a Winnicott: Mais Além da Economia do Prazer
O conceito de prazer foi amplamente trabalhado ao longo da obra freudiana, recebendo um lugar basal na formação do aparelho e da dinâmica psíquica. Ao nos dedicarmos ao estudo do prazer em psicanálise, vemo-nos diante de uma temática cuja importância se inscreve tanto no tocante aos movimentos intrapsíquicos quanto ao campo relacional. A partir de impasses trazidos pelo terreno das relações objetais em psicanálise, proponho que tracemos um percurso sobre o próprio desenvolvimento dessa dinâmica, a fim de sugestionar uma modalidade de prazer que não se encontra, necessariamente, atrelada a uma economia psíquica, na qual o movimento de descarga apresentar-se-ia enquanto primordial. Ao invés disso, iniciarei nossas discussões nos direcionando ao estudo de uma forma de prazer que também pode ser experienciada nos estados de tranquilidade. Começaremos nossa jornada percorrendo a construção da ideia de prazer por S. Freud, em momentos-chave de sua obra. Isso nos permitirá, por um lado, compreender as formulações sobre o prazer e as modificações sofridas por esse conceito ao longo do tempo. Por outro lado, tornará possível tecer considerações que possibilitem ampliar a concepção de prazer para além de sua articulação com o movimento de descarga, a sexualidade ou uma demanda pulsional. A segunda parte de nosso percurso dar-se-á a partir do terreno das relações objetais, por meio das teorizações de D. W. Winnicott, nas quais nos basearemos para propor a ideia de uma modalidade de prazer inscrita na própria relação. O percurso passará pelo estudo da criação de um espaço potencial e do brincar enquanto moldes, que tornarão possível a construção de uma modalidade de experiência que carrega em si uma faceta prazerosa. Com isso, acredito poder traçar as linhas de uma perspectiva a partir da qual a questão do prazer poderá adquirir contornos mais abrangentes, sem, com isso, ir contra as considerações freudianas. Este volume foi construído em duas partes, buscando promover uma melhor apreensão das duas perspectivas e da sua posterior integração. Desse modo, o leitor poderá desfrutar de forma "suficientemente boa" do panorama apresentado e das propostas lançadas.
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De Freud a Winnicott: Mais Além da Economia do Prazer
O conceito de prazer foi amplamente trabalhado ao longo da obra freudiana, recebendo um lugar basal na formação do aparelho e da dinâmica psíquica. Ao nos dedicarmos ao estudo do prazer em psicanálise, vemo-nos diante de uma temática cuja importância se inscreve tanto no tocante aos movimentos intrapsíquicos quanto ao campo relacional. A partir de impasses trazidos pelo terreno das relações objetais em psicanálise, proponho que tracemos um percurso sobre o próprio desenvolvimento dessa dinâmica, a fim de sugestionar uma modalidade de prazer que não se encontra, necessariamente, atrelada a uma economia psíquica, na qual o movimento de descarga apresentar-se-ia enquanto primordial. Ao invés disso, iniciarei nossas discussões nos direcionando ao estudo de uma forma de prazer que também pode ser experienciada nos estados de tranquilidade. Começaremos nossa jornada percorrendo a construção da ideia de prazer por S. Freud, em momentos-chave de sua obra. Isso nos permitirá, por um lado, compreender as formulações sobre o prazer e as modificações sofridas por esse conceito ao longo do tempo. Por outro lado, tornará possível tecer considerações que possibilitem ampliar a concepção de prazer para além de sua articulação com o movimento de descarga, a sexualidade ou uma demanda pulsional. A segunda parte de nosso percurso dar-se-á a partir do terreno das relações objetais, por meio das teorizações de D. W. Winnicott, nas quais nos basearemos para propor a ideia de uma modalidade de prazer inscrita na própria relação. O percurso passará pelo estudo da criação de um espaço potencial e do brincar enquanto moldes, que tornarão possível a construção de uma modalidade de experiência que carrega em si uma faceta prazerosa. Com isso, acredito poder traçar as linhas de uma perspectiva a partir da qual a questão do prazer poderá adquirir contornos mais abrangentes, sem, com isso, ir contra as considerações freudianas. Este volume foi construído em duas partes, buscando promover uma melhor apreensão das duas perspectivas e da sua posterior integração. Desse modo, o leitor poderá desfrutar de forma "suficientemente boa" do panorama apresentado e das propostas lançadas.
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De Freud a Winnicott: Mais Além da Economia do Prazer

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by Stephanie Brum
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O conceito de prazer foi amplamente trabalhado ao longo da obra freudiana, recebendo um lugar basal na formação do aparelho e da dinâmica psíquica. Ao nos dedicarmos ao estudo do prazer em psicanálise, vemo-nos diante de uma temática cuja importância se inscreve tanto no tocante aos movimentos intrapsíquicos quanto ao campo relacional. A partir de impasses trazidos pelo terreno das relações objetais em psicanálise, proponho que tracemos um percurso sobre o próprio desenvolvimento dessa dinâmica, a fim de sugestionar uma modalidade de prazer que não se encontra, necessariamente, atrelada a uma economia psíquica, na qual o movimento de descarga apresentar-se-ia enquanto primordial. Ao invés disso, iniciarei nossas discussões nos direcionando ao estudo de uma forma de prazer que também pode ser experienciada nos estados de tranquilidade. Começaremos nossa jornada percorrendo a construção da ideia de prazer por S. Freud, em momentos-chave de sua obra. Isso nos permitirá, por um lado, compreender as formulações sobre o prazer e as modificações sofridas por esse conceito ao longo do tempo. Por outro lado, tornará possível tecer considerações que possibilitem ampliar a concepção de prazer para além de sua articulação com o movimento de descarga, a sexualidade ou uma demanda pulsional. A segunda parte de nosso percurso dar-se-á a partir do terreno das relações objetais, por meio das teorizações de D. W. Winnicott, nas quais nos basearemos para propor a ideia de uma modalidade de prazer inscrita na própria relação. O percurso passará pelo estudo da criação de um espaço potencial e do brincar enquanto moldes, que tornarão possível a construção de uma modalidade de experiência que carrega em si uma faceta prazerosa. Com isso, acredito poder traçar as linhas de uma perspectiva a partir da qual a questão do prazer poderá adquirir contornos mais abrangentes, sem, com isso, ir contra as considerações freudianas. Este volume foi construído em duas partes, buscando promover uma melhor apreensão das duas perspectivas e da sua posterior integração. Desse modo, o leitor poderá desfrutar de forma "suficientemente boa" do panorama apresentado e das propostas lançadas.

Product Details

ISBN-13: 9786525009209
Publisher: Editora Appris
Publication date: 08/17/2021
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 179
File size: 1 MB
Language: Portuguese
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