Neste livro, precipuamente abordo o fator socrático, em virtude do seu primordial estilo – ou conceito, como bem entendemos —, da maiêutica, que significa o saber que vem do outro, tendo Sócrates como referência, sua mãe que sendo parteira, ajudava mulheres grávidas, a dar à luz, por alusão que sua iniciativa ajudava a dar luz ao entendimento humano; fazendo com que pessoas consideradas ignorantes, comuns (gente do povo), desenvolvessem aquilo que sequer poderiam saber, que de praxe não sabiam com propriedade, ou não passasse de meras suposições?! Sócrates, tinha a função, a fórmula ou missão de provar o contrário e, tratava daquilo que era inato à natureza humana, muito antes da psicologia e dos estudos biológicos e antropológicos, poderem fazer assertivas, sob a condição do homem, ser um animal racional “homo sapiens”, até culminar entre dois grandes expoentes, que define a natureza humana, entre o que há de imanente e transcendente, Charles Darwin, tratará da Teoria da Evolução, e dos processos da seleção natural, René Descartes, definirá o Cogito “penso, logo existo”, aquele considerado o pai da biologia, e o seguinte pai da filosofia moderna.
