A casca da caneleira: Por uma boa dúzia de "esperanças"
Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d'O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.
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A casca da caneleira: Por uma boa dúzia de "esperanças"
Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d'O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.
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Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d'O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.

Product Details

ISBN-13: 9788546211517
Publisher: Paco e Littera
Publication date: 04/01/2020
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 168
File size: 2 MB
Language: Portuguese

About the Author

Professor de Literatura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Já publicou diversos textos acerca das histórias literárias oitocentistas em livros e revistas nacionais.

Table of Contents

INTRODUÇÃO Um novo lugar d'A Casca da Caneleira na história da literatura brasileira A Casca da Caneleira (steeple-chase): por uma boa dúzia de "esperanças" Exórdio dispensável Capítulo I. (servindo de programa) – A luz Capítulo II. Mais luz Capítulo III. Histórias do Neves Capítulo IV. Bem que prega Frei Tomás… Capítulo V. Coisas do arco da velha Capítulo VI. Um coração de mulher Capítulo VII. Uma cena no alcazar Capítulo VIII. Tertius Gaudet.... Capítulo IX. Quase que se pegam... Capítulo X. É tarde!... Capítulo XI. Em cartas Capítulo XII. Caleidoscópio final (servindo de epílogo) Sobre os Autores d'A Casca da Caneleira (1866) Excertos da seção "Terra a terra" d'O Publicador (PB) Referências
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