Humano, Demasiado Humano
Além de dedicar esta obra ao iluminista Voltaire, Nietzsche define Humano, demasiado humano, como um livro melancólico corajoso. Isso porque revela uma ruptura com o seu próprio passado e, ao mesmo tempo, manifesta aquilo que se tornaria a sua marca registrada: a paixão pelo futuro, a possibilidade da existência de seres pensantes capazes de enfrentar os revezes da vida por meio da razão. "Humano, demasiado humano é um livro de história, sem ser história; é um livro de filosofia, sem ser referencialmente filosofia; é um livro de vida, vida espiritual, vida intelectual, vida racional, vida presente, vida humana." Humano, demasiado humano é o primeiro livro de Nietzsche escrito sob a forma de aforismos e também representa a ruptura com o pensamento de dois pilares da sua formação: Richard Wagner e Schopenhauer. Para afastar-se do romantismo do primeiro e do pessimismo do segundo, o filósofo se inspira no iluminismo. E o objetivo de seus escritos é, realmente, trazer luz para os temas que caracterizariam sua obra o desprezo pela filosofia tradicional e as certezas religiosas do passado, bem como o papel da metafísica, da política, da justiça e da moral na vida em sociedade. O filósofo deseja que o leitor conheça o autêntico valor da vida. Para isso, ele o ensinará a pensar "de forma diferente do que se espera dele". Isso significa até negar sua origem, seu meio, sua posição e ofício, além dos pontos de vista dominantes de sua época. É assim que Nietzsche vislumbra a possibilidade de exercitar os princípios da liberdade que, segundo ele, são "atos incompatíveis com a moral dependente".
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Humano, Demasiado Humano
Além de dedicar esta obra ao iluminista Voltaire, Nietzsche define Humano, demasiado humano, como um livro melancólico corajoso. Isso porque revela uma ruptura com o seu próprio passado e, ao mesmo tempo, manifesta aquilo que se tornaria a sua marca registrada: a paixão pelo futuro, a possibilidade da existência de seres pensantes capazes de enfrentar os revezes da vida por meio da razão. "Humano, demasiado humano é um livro de história, sem ser história; é um livro de filosofia, sem ser referencialmente filosofia; é um livro de vida, vida espiritual, vida intelectual, vida racional, vida presente, vida humana." Humano, demasiado humano é o primeiro livro de Nietzsche escrito sob a forma de aforismos e também representa a ruptura com o pensamento de dois pilares da sua formação: Richard Wagner e Schopenhauer. Para afastar-se do romantismo do primeiro e do pessimismo do segundo, o filósofo se inspira no iluminismo. E o objetivo de seus escritos é, realmente, trazer luz para os temas que caracterizariam sua obra o desprezo pela filosofia tradicional e as certezas religiosas do passado, bem como o papel da metafísica, da política, da justiça e da moral na vida em sociedade. O filósofo deseja que o leitor conheça o autêntico valor da vida. Para isso, ele o ensinará a pensar "de forma diferente do que se espera dele". Isso significa até negar sua origem, seu meio, sua posição e ofício, além dos pontos de vista dominantes de sua época. É assim que Nietzsche vislumbra a possibilidade de exercitar os princípios da liberdade que, segundo ele, são "atos incompatíveis com a moral dependente".
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Humano, Demasiado Humano
302Humano, Demasiado Humano
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Product Details
ISBN-13: | 9786558704737 |
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Publisher: | Editora Lafonte |
Publication date: | 09/12/2019 |
Sold by: | Bookwire |
Format: | eBook |
Pages: | 302 |
File size: | 3 MB |
Language: | Portuguese |
About the Author
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