O Banqueiro Anarquista

O Banqueiro Anarquista

by Fernando Pessoa
O Banqueiro Anarquista

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by Fernando Pessoa

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Overview

"O Banqueiro Anarquista", escrito por Fernando Pessoa e publicado em 1922, é uma das obras mais intrigantes e paradoxais da literatura portuguesa. Através de um diálogo envolvente e provocativo, Pessoa explora temas complexos como anarquismo, capitalismo, liberdade e coerência ideológica. A obra é notável pela sua capacidade de questionar e desafiar as convenções sociais e filosóficas. "O Banqueiro Anarquista" é apresentado como um conto em forma de diálogo entre dois personagens principais: o narrador e o banqueiro. A estrutura dialogal permite a Fernando Pessoa desenvolver argumentos e contra-argumentos de forma dinâmica, tornando a leitura envolvente e reflexiva. O conto começa com uma conversa casual entre os dois, que rapidamente se transforma em uma discussão filosófica profunda sobre as crenças e ações do banqueiro.

Product Details

ISBN-13: 9791043106866
Publisher: Culturea
Publication date: 06/12/2024
Pages: 30
Product dimensions: 7.44(w) x 9.69(h) x 0.06(d)
Language: Portuguese

About the Author

Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímia que atravessa toda a sua obra. Os heterônimos, diferentemente dos pseudônimos, são personalidades poéticas completas: identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor original. Entre os heterônimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado ortônimo, porquanto era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortônimo tornou-se apenas mais um heterônimo entre os outros. Os três heterônimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterônimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX. Bernardo é considerado um semi-heterônimo por ter muitas semelhanças com Fernando Pessoa e não possuir uma personalidade muito característica, ao contrário dos três primeiros, que possuem até mesmo data de nascimento e morte (exceção para Ricardo Reis, que não possui data de falecimento). Por essa razão, José Saramago, laureado com o Prêmio Nobel, escreveu o livro O ano da morte de Ricardo Reis.

Através dos heterônimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade. Este último fator possui grande notabilidade na famosa misteriosidade do poeta.

Diversos estudiosos de Pessoa procuraram enumerar seus pseudônimos, heterônimos, semi-heterônimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos. Em 1966 a portuguesa Teresa Rita Lopes fez um primeiro levantamento, com 18 nomes. Antonio Pina Coelho, também português, elevou em seguida a relação para 21. A mesma Teresa Rita Lopes apresentou um levantamento mais detalhado em 1990, chegando a 72 nomes. Em 2009 o holandês Michaël Stoker chegou a 83 heterônimos. Mais recentemente, o brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho, utilizando critério mais amplo, apresentou uma lista com 127 nomes.
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